Às duas por Três
Existe um género de pessoas que durante os seus empolgantes discursos, acabam inevitavelmente por tentar apontar três razões para determinada problemática: “ E, isto acontece por três razões”. O problema reside no exagerado número de vezes em que já presenciei a inexistência das três razões que o orador prometeu. Apanho regularmente pessoas que prometem 3 razões e só apresentam duas. Será que estas pessoas acham que os interlocutores não contam o número de razões? Também existe a classe que opta por dar mais razões daquelas três que prometeram. Porque será que as pessoas não pensam antes de prometerem as três razões?
Há uma clara obsessão no número três, como se o facto de não haver três razões retirasse alguma credibilidade às matérias. Uma só razão, por vezes, chega muito bem.
Resolvi escrever sobre este tema por três razões: alguém tinha de o fazer, tenho muito tempo livre e sobretudo porque coiso.
SM