domingo, 6 de maio de 2007

3, 4, 5 de Maio - Matrioshka e São Luiz ao rubro

Chegou ao fim o nosso tempo no Teatro São Luiz e o melhor que podemos dizer sobre ele, é que tudo passou muito depressa. Depressa demais. Em três noites, conseguimos levar mais de 500 pessoas à "Matrioshka" e esse facto, aliado à maneira como as mesmas reagiram, é a melhor recompensa.
Diga-se que o Jardim de Inverno não é uma sala fácil. Cedo percebemos isso, pois logo na primeira noite - quinta-feira - o ambiente revelou-se um pouco frio, apesar das cerca de 130 almas presentes. O sistema desta sala, com cadeiras e mesas dispostas aleatoriamente, faz com que as pessoas estejam um pouco dispersas, tornando mais complicada a criação de um ambiente mais intimista, tão necessário em comédia.
As noites seguintes - sexta e epecialmente sábado - subiram o tom. Chegámos muito perto das 200 pessoas em cada noite, e mais que a quantidade, voltámos a ser brindados com a qualidade de um público com vontade de se rir do primeiro ao último minuto e que parecia responder afirmativamente a todas as propostas de humor que íamos apresentando.
Resta-nos agradecer a todos os que marcaram presença nesta nova versão da Matrioshka e especialmente a alguns "especialistas" que tiveram a amabilidade de nos deixar uma palavra no fim do espectáculo.
Finalmente, a todo o pessoal do Teatro. Durante estes quinze dias de ensaios e até ao último minuto de sábado, não houve nenhum desejo ou preocupação que não fosse atendido na hora, e sempre com extrema simpatia, por parte de toda a equipa, o que nos leva a afirmar que foram de longe o melhor grupo de profissionais com que já trabalhámos.
Um agradecimento final ao director do São Luiz, Jorge Salavisa, por não ter tido receio de apostar num grupo pouco conhecido do grande público para uma sala tão nobre como o Jardim. Espero que não o tenhamos desiludido.
Por hora é tudo. Dia 19 há mais.
Até lá.